11 de abril de 2012

Câimbra

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Saiba o que provoca a cãimbra                                                                              

A  Cãimbra, é uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular.


  Podem aparecer em diversas condições clínicas, por exemplo: hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue), hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue) e baixa oxigenação.
Uma das principais causas da cãibra é o acúmulo de ácido lático no tecido, devido a degradação da glicose na ausência de oxigênio (glicólise). Havendo oxigênio suficiente, o ácido lático é convertido de volta para ácido pirúvico e transformado em acetil-CoA e dióxido de carbono, numa reação catalisada por enzimas.
  "A câimbra ainda é objeto de estudo, mas é certo que o espasmo é de origem nervosa ou neuromuscular"
  A câimbra está relacionada à carência de nutrientes no organismo, principalmente o magnésio, encontrado nos vegetais de folhas verdes escuras, como a couve, a rúcula, a escarola, o espinafre, o agrião, nos grãos de feijão, como lentilha, grão-de-bico e o próprio feijão e nos cereais integrais.


  Como prevenir as Cãimbras:
 Normalmente, as câimbras podem ser prevenidas simplesmente evitando- se a realização de exercícios após uma refeição e realizando alongamento antes do exercício e antes de dormir, hidratando-se bem e praticando uma alimentação rica em alimentos frescos para repor as perdas de minerais dervadas da sudorese.


  Como tratar as Cãimbras: 
 Em geral as câibras são inofensivas e não exigem tratamento. Mas durante uma cãimbra recomenda-se alongar o músculo afetado. 


 Videos relacinados a câimbra abaixo




10 de abril de 2012

Alergia


   É uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. Os portadores de alergias são chamados de “atópicos” ou mais popularmente de “alérgicos”.
 
  As orientações gerais são direcionadas na busca da causa do processo, enfatizando sempre a procura do uso de medicamentos, contatos, alimentos ou outros desencadeantes.
Quando for identificado um agente causador, o paciente deve ser informado claramente e orientado a não entrar mais em contato com esse agente, bem como a usar um identificador de alerta.
    
  Alergia é a intolerância do organismo para com determinados produtos físicos, químicos ou biológicos, aos quais reage-se de forma exagerada. Portanto, trata-se de uma reação anormal à uma ou mais substâncias aparentemente inocentes que, quando apreendidas pelo organismo (inaladas, ingeridas, ou por contato com a pele) causam irritabilidade. As substâncias capazes de desencadear a alergia são chamadas de Alérgenos.
  "Alguns alérgenos mais comuns são o pólen, a poeira, pelos de animais, penas, comidas, medicamentos, picadas de inseto, cosméticos".
 
  Quando uma pessoa é hipersensível essas substâncias são conhecidas como alérgenos. A hipersensibilidade tipo I é caracterizada pela ativação excessiva das células mastócitas e basófilas pela imunoglobulina E, ocasionando em uma resposta inflamatória sistêmica que pode resultar desde sintomas benignos, como nariz escorrendo, até choque anafilático que pode requer tratamento por toda a vida e levar à morte. Febre do feno é um exemplo de tipo de alergia comum de menor gravidade
 
 Sintomas
 Há variadíssimas manifestações da alergia, desde um simples lacrimejamento ou inocentes coceiras, até as doenças auto-imunes, como é o caso do Lúpus Eritematoso desencadeado por medicamentos (Veja Lúpus). A asma brônquica pode ser desencadeada ou agravada por razões alérgicas.
  * Nariz: inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica).
  * Olhos: vermelhidão e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica).
  * Via aéreas: broncoconstrição, respiração difícil e dispnéia, algumas vezes ataques de asma.
  * Pele: várias erupções como eczema, urticária e dermatite de contato.


 *Videos relacionados a "alergia" abaixo!



4 de abril de 2012

Câncer

 Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.  Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
 O câncer detém o poder de matar por invasão destrutiva os órgãos normais, pois não respeita as mais básicas regras de “convivência social” entre as células e cresce demais, ocupando o espaço de seus vizinhos, sufocando-os. Ele detém a propriedade de se disseminar através da corrente sanguínea e dos vasos linfáticos, produzindo as chamadas metástases, que na verdade são uma espécie de “filial” do tumor primário, em outro órgão ou tecido.   
*Tipos de câncer:
 Tumor Benigno:As células deste tumor crescem lentamente e são diferenciadas (semelhantes às do tecido normal). Geralmente podem ser removidos totalmente através de cirurgia e na maioria dos casos não tornam a crescer.

 Tumor Maligno: As células deste tumor crescem rapidamente, têm um aspecto indiferenciado e a capacidade de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. É considerado câncer.

Tratamento:
 O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença. 

 Medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação. 

Quem pode desenvolver um câncer?

  Qualquer pessoa pode vir a desenvolver algum tipo de câncer ao longo da vida. Há algumas pessoas com maior predisposição à doença, tais como:

  Algumas doenças congênitas em criança como a síndrome de Down, Ataxia telangectásica, imunodeficiências congênitas.

  Exposição a alguns fatores: cigarro, benzenos, pesticidas.

  Relação familiar: como o câncer de mama em filhas de mulheres que desenvolveram a doença.


Como surge o câncer?
  Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA, sendo esse evento denominado mutação genética. As células cujo material genético foi modificado, sofrem uma perda de sua função e multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado.


 *Videos relacionados ao "câncer" abaixo!
 


3 de abril de 2012

Hipotermia

Hipotermia

 A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35°C), de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado.

*Tipos de hipotermia:
  A aguda é a mais perigosa, onde há uma brusca queda da temperatura corporal (em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com gelo.
  A subaguda já acontece em escala de horas, comumente por permanecer em ambientes frios por longos períodos de tempo.
  A crônica é comumente causada por uma enfermidade.


*Sintomas:
 Os sintomas mais comuns de hipotermia são tremores, esfriamento das mãos e pés, dormência nos membros, pouca energia, dificuldade em respirar, pulsação lenta, inchaço na face, perda de controle da bexiga. Em estágios mais avançados a hipotermia causa perda de memória, perda de controle dos membros superiores e inferiores, perda dos sentidos, perda da pulsação e pupilas dilatadas.
  
*Causas
  Em ambientes frios, quando não há um aquecimento corporal que é fornecido pelas roupas, protegendo todos os membros, inclusive a cabeça.Exposição a chuvas e ventos frios.
 O contato da água com brisas geladas fazem com que a temperatura corporal abaixe.Pessoas que sofreram acidente, que tomam certos tipos de medicamentos, estão susceptíveis a terem hipotermia.
 Bebês mantidos em ambientes frios também estão aptos a terem hipotermia, se não houver um aquecimento correto de todo seu corpo.










AVC


 "Acidente vascular cerebral"



O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas.
As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia.
   A definição de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Dicionário Médico é uma manifestação, muitas vezes súbita, de insuficiência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose.
  Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exacta da lesão.
   Também afecta na sua maioria aos idosos, mas existe uma percentagem de 20% dos AVC’s que ocorre em indivíduos abaixo dos 65 anos.
   Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte, sendo a rápida chegada no hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de 1 a cada 3 casos), com o AVC representando cerca de 1/3 das mortes por doenças vasculares.

Diagnóstico:

  Dificuldade de mover o rosto;

  Dificuldade em movimentar os braços adequadamente;

  Dificuldade de falar e se expressar;Fraqueza nas pernas;

  Problemas de visão.

 

 O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos. 

 

No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.